177 d.C., ACAMPAMENTO SEM NOME PERTO DE TOLOSA, AQUITÂNIA (SUDOESTE DA FRANÇA)
Uma carta pessoal, escrita por um mercador viajante ao seu irmão em Capua, descreve o assaltante: Ele veio das árvores, um homem que fedia a podridão. Sua pele cinzenta exibia muitas feridas, mas delas não saía sangue.
Ao ver a criança chorando, seu corpo pareceu tremer de excitação. Sua cabeça virou na direção do choro; sua boca aberta num gemido uivante.(...) Dário, o velho veterano legionário, aproximou-se (...) afastando a mãe aterrorizada, ele agarrou a criança com um dos braços e, usando o braço livre, golpeou a criatura com seu gládio.
A cabeça da criatura caiu no chão e rolou morro abaixo, assim como o resto do corpo. (...) Dário insistiu que todos usassem roupas de couro na hora de jogar o corpo em uma fogueira (...) a cabeça, ainda mostrando uma expressão de desgosto, foi consumida pelas chamas.
Esta passagem deve ser considerada um exemplo da atitude romana em relação aos mortos-vivos: sem medo, sem superstição, só outro problema que requeria uma solução prática. Este foi o último registro encontrado de um ataque durante o Império Romano. Insurreições subseqüentes não foram combatidas com a mesma eficiência ou não foram registradas com a mesma clareza.