121 d.C., FANUM COCIDI, CALEDÔNIA (ESCÓCIA)
Embora a origem da insurreição seja desconhecida, seus eventos estão bem documentados.
O chefe local dos bárbaros, acreditando que os mortos-vivos fossem apenas insanos, enviou mais de 3.000 guerreiros para "dar fim àquela revolta de loucos".
Um mercador romano chamado Sextos Semprônio Tubero, que viajava por esta província na época, testemunhou a batalha. Apesar de não ter percebido que eram mortos-vivos, Tubero observou o suficiente para perceber que apenas zumbis decapitados deixavam de ser uma ameaça.
Mal conseguindo escapar com vida, Tubero relatou suas descobertas para Marcos Lúcio Terêncio, comandante da guarnição de Roma na Bretanha. Os 9.000 zumbis encontravam-se a menos de um dia de distância. Seguindo o fluxo dos refugiados, esses necrófilos continuaram a rumar para o sul, movendo-se na direção do território romano.
Mal conseguindo escapar com vida, Tubero relatou suas descobertas para Marcos Lúcio Terêncio, comandante da guarnição de Roma na Bretanha. Os 9.000 zumbis encontravam-se a menos de um dia de distância. Seguindo o fluxo dos refugiados, esses necrófilos continuaram a rumar para o sul, movendo-se na direção do território romano.
Terêncio tinha apenas uma corte (480 homens) a sua disposição. Os reforços encontravam-se a três semanas de distância. Terêncio ordenou, inicialmente, que fossem cavadas duas valas de dois metros de profundidade. A largura das valas afinava à medida que a profundidade aumentava, de modo que quando terminadas elas pareciam grandes funis, com um quilômetro e meio de extensão.
O fundo das trincheiras foi, posteriormente, preenchido com óleo de lampião, muito comum naquela parte do império. Quando os zumbis se aproximaram, o óleo foi colocado em combustão. Todos os zumbis que caíram nas trincheiras ficaram presos e foram incinerados. Os zumbis remanescentes foram empurrados para dentro do funil, onde não mais do que 300 deles podiam ficar lado a lado.
Terêncio ordenou que seus homens desembainhassem as espadas, levantassem os escudos e avançassem para o inimigo. Após uma batalha de nove horas, todos os zumbis haviam sido decapitados, suas cabeças sendo atiradas na vala em chamas para serem cremadas.
Este manual não só detalhava o padrão comportamental dos zumbis e instruções eficientes para descartar os corpos. O "guia" recomendava uma força numérica esmagadora "para lidar com o inevitável pânico geral da população". Uma cópia deste documento, conhecido apenas como "Ordem do Exército XXXVII", foi distribuída para cada legionário do império.
Por esta razão, insurreições em áreas comandadas pelo império romano nunca mais atingiram números críticos, não tendo sido, portanto, novamente registradas detalhadamente. Acredita-se também que esta primeira insurreição tenha levado à construção da Muralha de Adriano, uma estrutura que efetivamente isolava o norte da Caledônia do resto da ilha. Este é exemplo claro de uma insurreição do Tipo 3, e é a maior insurreição já registrada.