212 a.C., CHINA
Durante a dinastia Qin, todos os livros não relacionados a questões práticas como agricultura ou construção foram queimados por ordem do imperador, para proteção contra pensamentos perigosos.
Nunca saberemos se relatos de ataques de zumbis viraram cinza nessa época. Este fragmento de um obscuro manuscrito médico, preservado na parede de um estudioso chinês, pode, entretanto, ser prova de tais ataques:
O único tratamento para vítimas do eterno pesadelo acordado é o completo desmembramento seguido por fogo. O paciente deve ter seu corpo imobilizado, a boca enchida de palha e amarrada. Todos os membros e órgãos devem ser removidos, evitando-se o contato com qualquer fluido. Tudo isto deve ser queimado até as cinzas e depois espalhado aos quatro ventos.
Nenhum outro remédio terá efeito, já que esta doença não tem cura (...) o desejo por carne humana, insaciável. (...) Se as vítimas forem encontradas em grande número, sem esperança de serem contidas, a decapi- tação imediata é o curso de ação a ser tomado (...) sendo a espada Shaolin a mais indicada para esta tarefa.
Não há nenhuma menção sobre as vítimas do "eterno pesadelo acordado" estarem mortas. Apenas a parte em que é mencionado o desejo pela carne humana e o "tratamento" aconselhado sugerem a presença de zumbis na China antiga.