
Briga de galo era O ESPORTE a ser realizado no verão. Natação era coisa de mané. A cúpula da malandragem se dedicava mesmo à prática desta arte marcial sub-aquática que, diga-se de passagem, merece seu lugar nos jogos olímpicos.
É claro que um monte de gente vai falar: “Porra, qual a graça de um marmanjo montado na corcunda de outro se engalfinhando com outra dupla de babacas?”
Pois eu respondo: tirando violência gratuita e demarcação de território típica nas crianças de 12 anos, não há realmente absolutamente nenhuma graça. Parece coisa de mané mesmo.
Mas só parece. Veja bem: a brincadeira começava com 4 moleques desagradáveis, mas não demorava muito para as menininhas em volta assanharem
A briga de galo - categoria mista, era a coisa mais erótica que poderia acontecer na vida de um moleque de 12 anos. Imagine uma menina montada em sua corcunda, com seus genitais novinhos em folha, ainda com lacre, se esfregando vorazmente sem sua nuca. E tudo que separava o contato direto entre as duas peles era uma lycra vagabunda que, devido ao excessivo volume de cloro nas piscinas de clube, logo perdiam a elasticidade. Ficavam completamente frouxas, propiciando uma liberdade inimaginável para a jovem e inexperiente bacurinha.

Como esquecer estes momentos? Minhas jovens mãos segurando firmemente as coxas daqueles projetos de ninfeta. E as pernas, em reciprocidade, apertavam o meu pescoço se enroscavam em meu torso ainda sem pêlos.
E são hipócritas as meninas que, ao lerem isso, farão um ar escandalizado. Nós sabíamos muito bem que muitas gostavam e se aproveitavam de toda aquela embolação para explorar novas sensações.
E quando a brincadeira acabava, os meninos demoravam um tempo na água pra sair da piscina...
e alguns não deixavam mais os braços boiando na água, encolhidinhos com as mãos entre as pernas.
Era frio?